Reprodução No coração de Cuiabá, um caso estarrecedor veio à tona, sacudindo a comunidade do bairro Rodoviária Parque. A Divisão de Homicídios e Defesa da Pessoa (DHPP) finalizou e apresentou à Justiça a investigação sobre o brutal assassinato de Horaide Bueno Stringuini, de 84 anos. A idosa foi tragicamente assassinada a facadas em seu lar, em um evento ocorrido no dia 28 de março. Esta semana, o suspeito do crime foi formalmente acusado.
De acordo com Nilson André Farias, detetive chefe da DHPP, o assassinato foi categorizado como um ato de extrema violência, qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima e agravado por constituir feminicídio, além de ser acompanhado por um estupro, fato comprovado através de exame realizado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
Adriano João Batista de Souza, 34 anos, até então empregado em um distribuidor local de bebidas, perpetrou o crime sob o intento de subtrair um telefone celular. Sua prisão ocorreu no mesmo dia do homicídio, facilitada pelas imagens captadas por câmeras de segurança, que o flagraram nas proximidades da casa da vítima.
A vítima encontrou seu trágico fim dentro de sua residência, descoberta com duas perfurações no peito originadas por uma faca. Segundo familiares, Stringuini residia sozinha, e um neto havia conversado com ela na manhã do dia do crime.
As investigações, iniciadas imediatamente pela DHPP, se valeram das gravações de segurança de um estabelecimento vizinho, que capturaram o momento em que o agressor ultrapassou o muro da residência da vítima. Ele foi visto usando botas pretas e carregando uma sacola verde, itens que foram cruciais para sua identificação.
As evidências conduziram à prisão do suspeito logo nas primeiras horas após o crime. Durante o interrogatório, Souza admitiu a autoria do delito, alegando ter agido sob o efeito de álcool e drogas, com o propósito de furtar itens de valor para sustentar seu vício.
Em uma subsequente audiência de custódia, sua detenção temporária foi convertida em preventiva, e atualmente, Souza encontra-se em uma unidade prisional de Cuiabá, aguardando julgamento.
Este caso continua sob investigação pela Polícia Civil, que busca esclarecer completamente os eventos que levaram a este ato desumano, reiterando o compromisso das autoridades locais com a segurança e justiça para todos os cidadãos.
