Durante a inauguração da segunda etapa da obra do Mercado do Porto, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro do MDB, enfrentou as acusações de liderar uma organização criminosa na saúde. O caso, que levou a um processo de cassação do seu mandato, foi recentemente transferido da Justiça Estadual para a Justiça Federal pela operação Capistrum. Pinheiro, que foi afastado em março e rapidamente restituído por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), argumentou firmemente contra as acusações em uma entrevista coletiva.
O STJ, ao reconhecer a incompetência do TJMT no caso, levantou dúvidas sobre a validade das investigações estaduais, podendo resultar na anulação de toda a operação. Neste cenário, o prefeito se defendeu destacando as injustiças cometidas contra suas testemunhas de defesa, todas previamente envolvidas em operações policiais e judiciais, das quais foram inocentadas.
Emanuel destacou a seriedade e os resultados de sua gestão, especialmente durante a pandemia, quando Cuiabá foi elogiada pelo Ministério da Saúde como referência nacional. Ele questionou o impacto das acusações não só em sua reputação, mas também na vida de seus colaboradores, citando o caso específico de um de seus secretários que sofreu severamente com as consequências das acusações.
Lista de testemunhas indicadas por Emanuel Pinheiro: