O Ministério da Agricultura e Pecuária destaca os benefícios ambientais desta medida, prevendo a prevenção da emissão de cinco milhões de toneladas de CO2 e a economia de 2 bilhões de litros de diesel importado. Contudo, a transição tem gerado preocupações entre os empresários do setor de Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), evidenciadas na Conferência Nacional dos Estudos em Transporte, Tarifas e Mercado (CONET&Intersindical), organizada pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
Apesar dos desafios técnicos, o setor busca alternativas que harmonizem os objetivos econômicos e ambientais, tal como a utilização de biodiesel com menor impacto nos motores. A posição da Confederação Nacional do Transporte (CNT) favorece uma mistura de até 7%, alinhada às práticas europeias, enquanto fabricantes de caminhões não se opõem a misturas de até 15%.
O cenário atual exige uma abordagem cuidadosa, contemplando as implicações técnicas e operacionais do aumento da mistura de biodiesel. Enquanto se busca avançar na sustentabilidade, a necessidade de diálogo e cooperação entre os setores envolvidos torna-se imperativa para garantir uma transição bem-sucedida e equilibrada.