17/04/2024 às 17h47min - Atualizada em 17/04/2024 às 17h47min

Aumento dos Acidentes com Animais Peçonhentos em Cuiabá: Alerta da Secretaria de Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Zoonoses, emitiu um comunicado sobre o aumento dos incidentes causados por animais peçonhentos em Cuiabá. Dados indicam que em 2023, o estado de Mato Grosso registrou um total de 3.637 casos, dos quais 1.062 ocorreram na capital.

Até 31 de março de 2024, o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATOX) do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) já havia atendido 246 casos relacionados a acidentes com animais peçonhentos. O biólogo Pablo Pazóti, do Centro de Controle e Zoonoses (CCZ), explicou que no primeiro trimestre do ano é comum observar um aumento desses incidentes devido às chuvas, que obrigam os animais a buscar novos abrigos e fontes de alimento, aumentando o risco de encontros com humanos.

O Brasil possui uma variedade de animais peçonhentos, incluindo serpentes, escorpiões, aranhas, abelhas, formigas, vespas e lacraias. No entanto, apenas algumas espécies representam um perigo real para os humanos, como jararacas, cascavéis, surucucus, aranhas-marrom e armadeiras, além de certas espécies de escorpião.

Segue algumas dicas para evitar encontros desagradáveis com esses animais:

  • Use calçados e luvas ao mexer em jardins ou materiais de construção.
  • Evite acumular entulhos.
  • Verifique roupas de cama e calçados antes de usar.
  • Mantenha camas afastadas das paredes e evite pendurar roupas fora de armários.
  • Limpe regularmente móveis, cortinas e cantos de parede.
  • Feche frestas em paredes e assoalhos.
  • Mantenha limpos jardins e quintais, evitando plantas que possam atrair esses animais.

Em caso de acidente, siga estas orientações:

  • Lave a área afetada com água e sabão.
  • Mantenha o acidentado em repouso.
  • Procure imediatamente o CIATOX, localizado no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).
  • Forneça o máximo de informações sobre o animal ao profissional de saúde.

Evite as seguintes ações:

  • Não faça torniquetes ou garrotes.
  • Não tente sugar o veneno.
  • Não aplique substâncias na área afetada.
  • Não faça curativos que fechem o local.
  • Evite o consumo de álcool ou outras substâncias que possam agravar a situação.
  • Não aplique gelo ou água fria na picada.

Para mais informações, entre em contato com o Centro de Controle e Zoonoses pelo telefone (65) 3318-6059 ou pelo e-mail [email protected].


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